Mais um rebaixamento de classificação de risco para Portugal e Grécia, de novo e ainda, provenientes dos “gênios” do risco e da estratégia, agências americanas. Não bastasse o movimento de ratings que é a função, agora também vem acompanhado de estratégia e opinião. A justificativa dada por eles é que agora que Portugal precisa de auxílio da União Européia, este auxílio significa que eles estão “de facto” quebrados e não irão poder repagar a dívida. Profecia auto-realizável, que tem uma intensidade tão grande que infelizemente até os portugueses estão acreditando nesta história. Portugal produz e exporta, fez muitos investimentos nos últimos 20 anos, que trouxeram uma grande modernização ao país. Os portugueses não deveriam cair nesta história montada para inserir o dedo dos interessados do outro lado do Atlântico e ferir a imagem dos países de menor poderio econômico do bloco. Ainda insisto que investir em Portugal é uma alternativa em Euros que dará retornos bons entre hoje e 18 meses.
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“European officials have criticized credit-rating companies for making rating changes just as Europe’s debt crisis was unfolding, exacerbating market turmoil. The European Commission, the 27-nation European Union’s executive arm, has said that it will make proposals by September to toughen regulation of the credit-rating companies and increase competition.” Hoje mesmo no site Bloomberg. Seria realmente uma solução criar mais agências de rating?
Oi Nathalia, a criação das agências de rating se deu para ocupar um espaço na análise de crédito e se especializarem em risco de empresas e países. A idéia era terceirizar este serviço para que as empresas e os investidores focassem exclusivamente na atividade de investimento e os analistas das agencias focariam nos risco de crédito. A idéia era boa, porém, estas agências grandes são americanas e começaram a atuar de forma política em suas análises. Daí o problema que estamos vivendo. Eles são muito rápidos para emitirem opinião que proteja os americanso e muito rápido para denigrir a imagem de outros países. Eles nunca conseguiram ser eficientes em antecipar os riscos reais em tempos de crise ou de normalidade. A AIG, no dia em que faliu, tinha a avaliação de risco AAA… O lehman da mesma forma, o risco americano tem avaliação de risco zero (AAA) e tem uma dívida astronômica. Eles usam as métricas a favor dos interesses. Na minha opinião, elas todas deveriam fechar, dado que não atingem nem de longe o propósito da existência e da função delas, que é avaliar riscos de forma imparcial e alertar para mudanças substanciais nas condições econômico-finaceiras dos avaliados que podem alterar a possibilidade perdas de retornos ou da totalidade dos investimentos. Elas deveriam ser todas fechadas e os investidores deveriam retomar esta atividade de avaliarem independentemente os riscos de seus investimentos.