Agora com o voto de confiança do parlamento… vamos ao mais difícil. Grécia

Pocua gente de fora da Europa realmente entende o que é a União Européia. Desta forma, muita besteira tem sido dita por pseudo-especialistas de renome na mídia impressa e televisiva. A Grécia cometeu muitos erros, compromete 75% dos seus gastos governamentais com salários e pensões. Recebeu vários empréstimos e não investiu para criar riqueza. Erros graves. Porém, quando tudo isto começou, a relação dívida/Pib estava abaixo de 80% e o empurrão para o abismo veio das agências americanas de rating, colocando rapidamente o país na berlinda. Em seguida, especuladores de hedge funds começaram a comprar CDS e empurrar o risco país para cima. O resto nós sabemos. Muito bem, a Grécia é um país soberano integrado na União Européia, desta forma, não podendo utilizar os instrumentos de política monetária como juros, emissão de moeda ou desvalorização cambial. A situação ficou grave demais. Mas uma coisa deve ser notada: como estado da União Européia que está em dificuldade ela não se compararia a um estado brasileiro em dificuldades ( o que é muito normal e ´real por aqui…). Isto não siginifica dizer que este estado vai deixar o Real, ou o país, por esta razão. Fica evidente que os euro-céticos estão forçando a barra. A Grécia agora terá a parte mais difícil, cortar os gastos… E o povo vai ter que ajudar porque a maior parte dos gastos governamentais são para os salários e pensões…

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2 Responses to Agora com o voto de confiança do parlamento… vamos ao mais difícil. Grécia

  1. simone says:

    olha essa Ricardo
    Impostos no Brasil x Made in Paraguay
    Se antes eram as bugingangas chinesas que prejudicavam a industria brasileira, que entravam no Brasil via Paraguai, agora é o DIFERENCIAL TRIBUTÁRIO que se apresenta como uma segunda onda e provoca a transferência de indústrias brasileiras para aquele país.

    Made in Paraguay deixou de ser coisa feia. Para fugir dos custos altos, indústrias brasileiras estão se mudando e produzindo no Paraguai.

    O brasileiro Edenir Gonçalves tinha uma loja de eletrônicos no Brasil, mas quando fez os cálculos para abrir uma fábrica, resolveu cruzar a fronteira.

    “No Brasil infelizmente a gente tem uma carga maior. O país montou uma estrutura que é assim. Então, a gente tem que buscar outras possibilidades. Alguns vão para Argentina, outros pro Uruguai, Venezuela, a gente veio pro Paraguai”.

    Nos últimos 20 anos, triplicou o número de indústrias no Paraguai. O diretor da rede de investimentos e exportações afirma que “cada vez mais brasileiros vem averiguar as condições para investir no Paraguai e em diversos setores: plástico, confecções, couros, artigos esportivos.

    Uma indústria de cortinas fabrica três mil peças por dia. Toda a produção tem venda garantida do outro lado da fronteira. Os produtos abastecem empresas brasileiras.

    […]

    O Paraguai tem uma receita para atrair fábricas: quase não cobra impostos. “Você vai poder importar matéria prima com isenção de impostos de qualquer lugar do mundo, processar e reexportar o produto e pagar só 1% de imposto total sobre o que foi agregado no Paraguai”, fala o pesquisador Wagner Enis.

    Um outro trunfo do Paraguai é a mão de obra. “Vamos dizer que um trabalhador no Paraguai e no Brasil ganhem mil dólares cada um. No Paraguai ele vai sair no total 1.300 dólares – 30% mais de encargos trabalhistas, férias, 13º salário e contribuição social. No Brasil ele vai sair 2.050 dólares”, explica o pesquisador.

    http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2011/06/industrias-brasileiras-se-mudam-para-paraguai-para-fugir-dos-custos-altos.html

  2. simone says:

    Preju da Gafisa

    Os principais investidores da Gafisa sao/eram especuladores estrangeiros. Resolveram pular fora do negocio pq por aqui o Governo cobra mais tempo e dinheiro nas aplicaçoes. O mercado estagnou. E em USA começa um sopro de esperança na luta do Governo contra os Bancos pelo refinanciamento das hipotecas nao honradas.

    Em pouco mais de uma semana sairam dos cofres da Gafisa mais de R$ 1,5 bilhão.
    Nesse cenário realiza-se o prejuizo e ponto final.

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